Câncer de ovário

Câncer de ovário

Quanto mais cedo o diagnóstico, mais chances de cura

Silencioso e o mais letal entre os cânceres ginecológicos, o de ovário é também de difícil diagnóstico e é a segunda neoplasia ginecológica mais comum, atrás apenas do câncer do colo do útero. Os sintomas costumam aparecer em estágios mais avançados, daí a importância de manter regularmente as consultas com o seu médico.

Fatores de risco

O histórico familiar de cânceres de ovário, colorretal e de mama e fatores genéticos, como BRCA1 e BRCA2 são condições de risco. E a incidência do carcinoma epitelial de ovário aumenta com o avanço da idade; as questões reprodutivas e hormonais, como a infertilidade e mulheres que nunca tiveram filhos também. Além da menstruação precoce (antes dos 12 anos de idade), a idade tardia na menopausa (após os 52 anos) e excesso de peso corporal podem estar associados ao aumento de risco de desenvolver o câncer de ovário.

Como prevenir

Mantenha consultas regulares ao ginecologista e se tem desconfiança de alguns dos sintomas, exponha ao seu médico. Caso tenha algum parente com histórico de câncer de ovário e/ou de mama, relate durante a consulta; controle o peso e mantenha uma alimentação balanceada, evitando alimentos gordurosos. Em caso de uso de hormônios, sempre marque retornos ao ginecologista.

Sintomas

Muitas mulheres não apresentam sintomas até o estágio chegar em nível avançado. Mas, quando se manifestam, os mais comuns são: dor, aumento do volume abdominal, prisão de ventre, alteração da função digestiva, massa abdominal palpável, sangramento vaginal anormal, perda ou ganho de peso inexplicável, dor durante o ato sexual.

Diagnóstico

A medição do marcador tumoral sanguíneo CA125 e a ultrassonografia pélvica são exames fundamentais para o diagnóstico da doença. Além da laparoscopia exploratória e biópsia do tumor.

Raio X do tórax, tomografia computadorizada, avaliação da função renal e hepática e exames hematológicos também podem auxiliar no diagnóstico dos casos avançados.

Tratamento

O tratamento vai depender do estágio da doença. Porém, o procedimento básico é a cirurgia, estando sujeito as dimensões do tumor e do comprometimento de outros órgãos. E, na maioria dos casos, a quimioterapia e a administração de outras medicações via endovenosa também.

Atenção! Não se autodiagnostique. Ao sentir qualquer sintoma, marque consulta com o seu médico ginecologista. E o tratamento adequado vai depender de cada caso.