O mês de junho traz uma mensagem importante: “Junho Laranja” – dedicado à conscientização sobre doenças do sangue, com foco especial para anemia e leucemia. Apesar das duas doenças afetarem o sistema sanguíneo, tratam-se de condições bem distintas.

Anemia

Considerada um problema de saúde pública, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a anemia acomete cerca de 30% da população mundial. A doença é caracterizada pela redução de hemoglobina ou glóbulos vermelhos, responsáveis por levar oxigênio ao corpo, podendo estar relacionada a condições genéticas ou a causas secundárias, que variam e podem estar ligadas à deficiência de ferro, vitamina B12, doenças crônicas ou perdas sanguíneas. Entre os principais sintomas, estão: cansaço excessivo, palidez, falta de ar e tonturas. 

O diagnóstico é simples e realizado por meio de um hemograma (exame de sangue), e o tratamento depende da causa, podendo incluir reposição de nutrientes ou controle da doença de base.

Leucemia

Já a leucemia, é um tipo de câncer que afeta os glóbulos brancos – células responsáveis pela defesa do organismo, e pode ser classificada como aguda ou crônica.  Dados do INCA – Instituto Nacional de Câncer apontam que mais de 11 mil novos casos serão diagnosticados no Brasil entre o período de 2023 a 2025.

Leucemia Aguda – Sendo mais comuns em crianças; as células malignas se encontram em fase imatura e se multiplicam rapidamente, causando uma enfermidade agressiva.

Leucemia Crônica – A transformação maligna ocorre nas células-tronco mais maduras. E a doença costuma evoluir mais lentamente, com complicações que podem levar meses ou anos. Esse tipo de leucemia crônica são mais raras em crianças.

Existem mais de 12 tipos de leucemia, as mais conhecidas são: Leucemia Mieloide Aguda (LMA), Leucemia Mielóide Crônica (LMC), Leucemia Linfocítica Aguda (LLA) e Leucemia Linfocítica Crônica (LLC). 

As leucemias linfoide, linfocítica ou linfoblástica são mais frequentes em crianças. Já mieloide ou mieloblástica, são mais comuns em adultos. 

Sintomas e Diagnóstico

Os sintomas gerais incluem febre persistente, infecções frequentes, sangramentos, cansaço e aumento de gânglios. Para o diagnóstico, é solicitado alguns exames como hemograma, biópsia da medula óssea e exames genéticos. 

Tratamento

O tratamento pode incluir quimioterapia, radioterapia e transplante de medula óssea (o transplante substitui células doentes por saudáveis, possibilitando a regeneração do sistema sanguíneo e imunológico, além de aumentar as chances de cura e reduzir o risco de recaídas).

Conscientizar sobre essas doenças é essencial para promover o diagnóstico precoce e o tratamento adequado, melhorando as chances de recuperação e qualidade de vida dos pacientes, além de chamar atenção para a importância de doação de medula óssea.

Realize exames de rotina e esteja em dia com a sua saúde! 

Prevenção e diagnóstico precoce salvam!

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