Silencioso e Letal!

Silencioso e Letal!

Silencioso, de difícil diagnóstico e com alta letalidade. Uma combinação perigosa e para deixar o alerta. Estamos falando do câncer de ovário – o segundo câncer ginecológico mais frequente e o sétimo mais comum em mulheres, a exceção do câncer de pele não melanoma.

Não existe exame específico para rastrear esse tipo de tumor, no entanto, a ultrassonografia transvaginal pode dar indícios de alterações no ovário para propiciar uma melhor investigação. Segundo o Instituto Nacional do Câncer – INCA, cerca de 75% dos casos são diagnosticados somente em estágios avançados.

Fatores de risco

Histórico familiar de cânceres de ovário, colorretal, de mama e fatores genéticos, como BRCA1 e BRCA2 são condições de risco. Questões reprodutivas e hormonais, como a infertilidade e mulheres que nunca tiveram filhos também; além da incidência do carcinoma epitelial de ovários, que aumenta com o avanço da idade.

Menstruação precoce (antes dos 12 anos de idade), idade tardia na menopausa (após os 52 anos) e excesso de peso corporal podem estar associados ao aumento de risco de desenvolver o câncer de ovário.

Prevenção

Em caso de uso hormonal, histórico familiar de casos de câncer de ovário ou mama, relate durante a consulta. Controlar o peso, manter uma vida de hábitos saudáveis também é um bom caminho.

Manter consultas regulares ao ginecologista previne não somente o câncer de ovário, mas muitas outras doenças!

Sintomas

O câncer de ovário é silencioso e muitas mulheres não apresentam sintomas até o estágio de nível avançado.

Mas, em alguns casos, os mais comuns são: dor, aumento do volume abdominal, prisão de ventre, alteração da função digestiva, massa abdominal palpável, sangramento vaginal anormal, perda ou ganho de peso inexplicável, dor durante o ato sexual…

Diagnóstico

A medição do marcador tumoral sanguíneo CA125 e a ultrassonografia pélvica são exames fundamentais para o diagnóstico da doença. Além da laparoscopia exploratória e biópsia do tumor.

Raio X do tórax, tomografia computadorizada, avaliação da função renal e hepática e exames hematológicos também podem auxiliar no diagnóstico dos casos avançados.

Tratamento

O tratamento vai depender do estágio da doença. Porém, o procedimento básico é a cirurgia, estando sujeito as dimensões do tumor e do comprometimento de outros órgãos. E, na maioria dos casos, a quimioterapia e a administração de outras medicações via endovenosa também.

Atenção! Não se autodiagnostique. Ao sentir qualquer sintoma, marque consulta com o seu médico ginecologista. E o tratamento adequado vai depender de cada caso.